- Teve a aeromoça que me contou sobre o tempo em que trabalhava numa companhia aérea japonesa no trajeto São Paulo-Los Angeles. Ela me disse que eles contratavam em igual número comissárias brasileiras e japonesas, o que achei meio curioso. É que, ela me explicou, a companhia gostava de mesclar os modos corretíssimos das japonesas com o jogo de cintura brazuca. Fazia sentido, disse minha amiga: uma vez, ela chegou na cozinha do avião e a comissária japonesa da primeiríssima classe estava abrindo uma champanha carissíssima. Com um saca-rola...
- Essa mesma amiga me jurou de pés juntos, certa feita, que era verdade uma história contada pelas amigas dela que trabalhavam na semi-finada Varig. Disseram as meninas que uma moça foi viajar e despachou, tristemente, seu pequeno poodle naquelas caixinhas próprias. No destino, o pessoal do setor de carga da companhia percebeu que o cachorrinho estava morto. Não tiveram dúvida: trocaram o cãozinho branco padrão por outro da mesma marca e tamanho. Quando recebeu a caixa, a moça se pôs de grito! Bom, é que ela tinha despachado o cachorrinho morto mesmo, pra enterrar quando chegasse em casa.
- Um grande amigo meu, muito fofo e asseado, é desses rapazes que já se aventurou na vida. Uma vez ele rumou pro Reino Unido a fim de passar uns anos estudando e trabalhando. Viaja daqui, viaja de lá, ele arrumou emprego em um restaurante na Escócia como garçom. Logo nos primeiros dias, quando estava a limpar mesas depois que os clientes saíam, foi repreendido pelo dono da bodega. O vinho que sobrava nos copos não devia ser jogado na pia, pô! Era só jogar no barril correto, que depois seria tudo vendido como o fabuloso "vinho da casa"! Delícia, hein?
- Um cara que eu conheço - ok, esse é meu irmão - teve como primeiro emprego o trabalho de fazer sandubas em uma lanchonete de parque de diversões. O dono era outro desses caras superlimpinhos. A colega de trabalho do meu irmão, que cortava os frios, era instruída a limpar o balcão com Veja e um pano imundo e depois cortava lindas fatias de mussarela ali em cima. Meu irmão diz que até hoje se arrepia de comer em lanchonete.
- Visitando uma montadora de veículos do ABC Paulista com o propósito de fazer uma reportagem, um amigo meu garante de pés juntos que viu um funcionário "fixar" uma porta de veículo que não tinha passado na inspeção final. Ele usava uma daquelas marretas plásticas e muita força no muque. A famosa "porrada técnica".
- Eu conheço uma menina que conhece uma menina que já morou na mansão Playboy. Ela jura que Hugh Hefner realmente... bom... como dizer... "pega" mesmo todas aquelas loiras que são suas namoradas. Cada coisa que a gente fica sabendo, né não?
