Tudo bem, eu confesso que sou bem murrinha para dar presentes pra Sabrina. Regulo mesmo. Não no valor, exatamente, mas sim na quantidade. Dá uma certa abominação ver essas crianças que ganham brinquedos dia sim, dia também. Ah, gente, no meu tempo, brinquedo era coisa pra aniversário, Natal, Dia das Crianças (menos pro meu vizinho da frente, que fazia aniversário justo no Natal e ganhava um pacote só, coitadinho do desgraçado...).
Pode haver uma recaída aqui, outra ali, mas até que eu e o Dono da Casa tentamos manter uma linha de dar presente-brinquedo só nos dias especiais. Por outro lado, eu e o Dono da Casa temos nossos pontos fracos – e eles se chamam filmes e livros.
Sabrina não ganha sacolas e mais sacolas de lojas de brinquedos, mas arremata fácil pacotinhos finos em livrarias. A estante da biblioteca do escritório não comportou a seção “Livros da Sasá” e os volumes tiveram que migrar pra um espaço bem maior (o antigo trocador da antiga bebê). Os DVDs, então... Digamos que se ela tiver visão de futuro e passar a emprestar para os amigos mediante modesto aluguel, fará a mensalidade da escola por conta própria.
É que livros e filmes são como brinquedos, só que melhores. Primeiro, porque não enjoam nunca e serão legais hoje como serão daqui 20 anos. Ou alguém é capaz de se desfazer de um exemplar de “Marcelo, Marmelo, Martelo” ou de um disquinho chamado “Procurando Nemo”? Jamais.
Os brinquedos ficam, assim, como tesouros de sonho, o que também é legal. Sabrina vem preservando por meses uma vontade louca de ter bicicleta nova e capacete, a boneca vestida de Mosqueteira ou a fantasia da Mulher Invisível – e se eles chegarem, ela vibrará, como sempre. Os filmes e livros viram tesouros imediatos (e que ela já descobriu, por exemplo, poderem ser adquiridos com dinheiro do porquinho, de acordo com a economia).
Deve ser por isso que, toda vez que pergunto o lugar preferido da Sá, ela responde “a loja de livros” – o que transcende as marcas dos estabelecimentos, porque todas já viraram uma categoria, “loja de livros”. Ela, que não é boba, sabe que lá existem mais tesouros possíveis do que em qualquer loja de brinquedo. E que só lá a Mamãe é mão-aberta.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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17 comentários:
Lá em casa a banda toca é por ai tbém.
O último dvd foi o Minotauro, do Sítio, mas ainda não tive coragem de por pro pobrezinho assistir, visto que eu, já com uns 8 anos, me pelava de medo desse bicho rsrsrs
Pensa bem o tesouro que é ter o Minotauro, do Sítio do Pica Pau Amarelo na sua estante???
E dos livros ele pede "etolinhas", e já pega uns dois quando quer fazer cocô!!!
É pra isso que serve a tia, enquanto mamãe compra livros, titia leva logo uma tranqueira hahahaha. beijos cunhada!
Mas as tias podem! E isso também ajuda a permitir que eu me faça de mãe-linha-dura, deixando você ser a boazinha! :-]
Quero ter uma filha igual a Sassá!
Murrinha nada! Isso é bom senso. É a adversidade que forja o bom caráter.
A roupa da mulher invisível é fácil de dar, vai... Usa sua imaginação!
É uma boa forma de agir Flá. Ainda mais que livros e filmes não são meros brinquedos, mas são educativos tb.
Eu sou tia..e faço bem esse papel..dou tudo q num pode..levo doces..e é claro, mtas broncas da mãe do meu Principe!Mas, vale a pena..é maravilhoso!!!
Flá..sou nova aqui, mas aprendi a adorar ler seu blog com uma mega fã sua...
Mto engraçado (e posso dizer, mto instrutivo tb) as suas histórias..e as da Sabrina então..hilárias!
Ai, Flá, concordo com vcs em gênero e "número igual". :-) Brinquedo é bacana, mas ano que vem já vai estar ultrapassado, enjoado e vai e virar doação -- enquanto os livros e DVDs são presentes que rendem diversão por muito mais tempo!
Falando nisso, a Sasá já tem "A Fada que tinha idéias" na estante? :-)
Beijocas, estou adorando o blog, flor!
Mari.
Sasá tem "A Fada que Tinha Ideias" desde que nasceu - porque a mãe dela é chegada/apaixonada por esse volumezinho, Mari. :-]
Pois é, é de dar dó da criança quando ela chora por um livro e a mãe diz que no máximo dá pra comprar um McLanche Feliz e levar o brinquedinho pra calar a boca do rebento...
Mães como a Flá sabem que existem bons livros por preços mais em conta. E que se juntar os McLanche Feliz de uns 3, 4 fins de semana dá um livraço de encher os olhos!!
Ah, Mandy, não me diz que tem criança que chora por um livro e a genitora se recusa, por favor... Onde a gente vai parar, hein? McTrash é moeda de troca "naonde"??? Bom, você me deu uma boa ideia: pra essa semana ainda, post com cinco livros infantis de preços módicos que podem nos encantar por uma vida! Fica a dica pro Natal, pra quem quiser fazer um agrado pra turma pequenininha. ;-]
Pois é, Flá, como diria seu Orlando, "Esse mundo tá perdido!"
Adorei sua idéia, quem sabe uma dessas mães não vê??
Tô esperando! tãnãnã!
Tô esperando! tãnãnã!
Deus sabe como eu adorava quando minhas tias me dava livrinhos! O Menino Maluquinho movava em baixo do meu travesseiro. Coitada de mim que quando pequna achava que se podia ler um livro em uma noite, e achava que era lerda de mais. Toda noite eu tentava ler o bendito Menino Maluquinho, mas soh conseguia chegar ate a redacao sobre o Descobrimento do Brasil. Hahaha
Livros e filmes sao o maximo. Sempre pensei em montar pros filhos futuros uma videoteca com todos os classicos da Disney e tal, mas acho que apos ter ganho Mary Poppins do meu irmao (no ultimo aniversario) comecarei a videoteca mais cedo, hahaha
Nossa Flá! super concordo! eu também sou mao aberta com livros, dvds e quebra cabeças!
E adoro quando ele escolhe o que ele quer ler à noite! tao intelectual eles! hahaha
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