Como o tópico já é tão esmiuçado em jornais, telejornais, revistas e conversas de boteco, nem acho que preciso puxar o lado jornalístico nesse textinho. Só me ocorrem poucas coisas (e se te ocorrerem outras, basta explicitar ali nos comentários que a gente debate sobre isso):
- Primeiro me ocorre que, por mais eu ache o assunto exageradamente levantado, parece sempre é válido dizer mais. Não fosse isso, ficaria sem resposta o moço que mandou uma pergunta pro rádio questionando "mas se em vez de usar o assento elevatório eu colocar uma almofada pro meu filho sentar em cima, não é a mesmo coisa?". O locutor foi até que polido, porque eu acho que cairia na gargalhada sem fim! Põe lá a almofada sim, meu amigo, "faz o mesmíssimo efeito"! Depois do acidente, a mesma ainda poderá ser usada pra deitar a consciência pesada...
- Metade das matérias que se vê falam sobre "a dificuldade do consumidor em encontrar cadeirinhas pra comprar". Bom, seria até pauta se estivessem lá em Conceição do Bonsucesso Mirim, mas a reportagem está sempre dizendo isso no centro de São Paulo. Em toda loja do ramo que eu vou, vejo as cadeirinhas lá, perfiladas. Só se estiver em falta uma cadeirinha feita de papelão e com selo do Inmetro que custe 12 mangos - porque as de verdade, que infelizmente custam o olho da cara, essas estão bem disponíveis. Claro: se só servir o modelo rosinha de bolinha e estrelinha que sua princesinha merece, aí pode ser que não tenha mesmo. Mas eu acho que cadeira azul-marinho segura qualquer gênero de criança, e é isso que interessa.
- Depois que a lei entrou em vigor, semana passada, se faz tanto fuá-jornalístico sobre a obrigatoriedade que, dizem, foi isso que levou à corrida de pais para comprar o produto e à falta dele. Mas eu me pergunto... onde essa turma toda levava a molecada antes, hein?? Amarrados no bagageiro? Dentro de caixas no porta-malas? Atados na coleira, socados no porta-luvas? Ah, bem, talvez em cima de almofadas... Tenho até medo de saber. Melhor, então, que venha a lei mesmo.
13 comentários:
Acho que muita gente fazia aquele esquema da mãe ir atrás com a criança no colo.
Boa! cadeira azul marinho, além de segurar a criança bem melhor que o estilo tim maia 'quem não dança segura a criança' tem a vantagem de ter uma cor escura que dispensa a lavagem tão períodica assim... é, bem.. melhor deixar prá lá.
faz pouco tempo que te redescobri.. sim, porque eu acompanhava o garotas e acompanhei a minhoca... agora eu tenho o meu minhoca, quando quiser conhece-lo passa lá no meu catinho.
Gnt... qto barulho por causa das benditas cadeirinhas né? rsrs
Mas cá entre nós... qdo eu e meus irmãos éramos pequenos, não existia cadeirinhas para nos transportar.... :)
Só falta agora voltar a lei do kit de primeiros socorros... lembra? kkk
Eu acho que a cadeirinha e suas variáveis foram uma das melhores invenções pra mães motoristas!
E, sinceramente, tem que ser muito tranquilo pra não dar valor à essas cadeirinhas.
Mas minha dúvida é: E se eu der só uma carona pra alguém com criança? Essa criança fora da cadeirinha me gera multa?
Resposta: Sim, gera. A não ser que o guarda seja cmarada e faça vistas grossas, sob o risco de incindir em omissão, gera multa e perda de pontos.
O problema da almofada é que ela foi feita pada dar conforto em um sofá doméstico. Não tem alças nem resistência para seer segurada pelo cinto de segurança, bem como não deixa ninguém em uma posição segura dento do carro, quanto maias uma criança, que vive escorregando.
Só pegar carona sem a cadeirinha dá multa sim, Dri. Mas a coisa não é tão complicada quanto pensam, meudeos... A cadeirinha tem que acompanhar a criança, uai. Onde uma vai, a outra vai. Acho que devem ser poucos os casos de gente que pega carona diariamente com o filho mas, se for o caso, então deixa a cadeira no carro do amigo sempre e pronto! E se for coisa esporádica, a cadeira fica ali no canto e, quando o pivete sair, leva a cadeirinha a tiracolo.
Aqui em casa isso sempre foi natural. Quem já levou a Sabrina passear sem nós sempre carregou a cadeira dela à reboque. Agora, na fase do buster (o assento), ficou até mais simples, porque ele é levinho.
E por mais que esse passa-passa de cadeira seja desconfortável no início, vira hábito rapidinho! É só se acostumar, como ao cinto de segurança ou ao protetor solar 30.
:-D
Flor, meu caso é que eu dou a carona.
O Victor tem a dele e, vez ou outra, dou carona pra alguém saindo da escola que, como não sabia da carona, foi de maos vazias.
Preciso então comprar mais uma cadeira ou deixar a conhecida subir morro acima e descer ladeira abaixo a pé?
Na boa, flor? Se a escola fica mais distante que alguns quarteirões, acho que os únicos caminhos são a) institucionalizar a carona (segunda, terça e quarta vem comigo de cadeira em punho, por exemplo); b) avisar delicadamente à colega que não rolará mais dar carona sem a cadeira, pra ela também não achar que você "virou a cara"... Bem chato, é verdade, mas se é contra a lei, né? Pensemos na hipótese de você bater a caranga e a outra criança se machucar... Seria uma desgraça, melhor nem arriscar.
A cadeira do Victor tbém anda de carro em carro, e no da madrinha tem a dele própria :)
E hoje saindo da escola, simpaticamente disse que acabou-se a carona. Fazer o que, né?
Ei Flávia
=]
Realmente, não consigo compreender gente que brinca com segurança dessa forma
o.O
Beijoss
Tu podes até rir do "cara da almofada", mas as vezes as pessoas se obrigam a alternativas menos ortodoxas (e seguras) por falta de grana mesmo.
Não que eu seja contra as tais cadeirinhas mas nos anos 60, 70, 80não existiam as tais cadeirinhas e não se via tantos acidentes como hoje (onde em muitos casos as cadeiras estão presentes)
Mais do que as cadeiras não seria o caso de mudanças de ação no transito? Correr menos por exemplo ou andar de carro sem falar ao celular?
Acho que isso é mais uma legislação do tipo caça niquel do que qualquer outra coisa...
Concordo, anônimo. Infelizmente isto implicaria em mudança de mentalidade, que é bem mais difícil, cara e demorada do que produzir antimatéria. A segurança não pode esperar por ela. Podemos começar a mudar agora, se quisermos, mas leva muito mais tempo do que a viajem do banco de trás até o pára-brisas. Quando aos anos 60, 70 e 80, são outras épocas e outras realidades de trâsito, muito menos estressantes.
Flavia tá sumida...
será que a Olivia já colocou os pezinhos de fora?
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