- Sala de ginástica em edifícios é um uso bem paspalho de espaço. Quantos vão naquele lugarejo queimar umas bordas recheadas? E quantos vão por mais de uma semana? E quem vai por mais de uma semana por prazer? Pessoal do ramo imobiliário que quiser ser mais sensato, favor instalar uma pizzaria ou sanduicheria com delivery para todos os andares do prédio por elevador de comida que desemboca na sala. Sucesso.
- Desfile das escolas de samba campeãs parece reprise - e não necessariamente dos filmes favoritos. Porque, né, quem chega ao sábado posterior ao carnaval com o mesmo pique e a fantasia intacta? O que se vê é um monte de moleque com chapéu capenga, roupa com lantejoulas de menos e pulando com um certo cansaço no corpo. E quem, por favor, assiste? Só as mães desses moleques.
- Esfira de verdura é outro atentado contra o senso. Sei nem por que fazer uma esfira que não vai carninha temperada ou queijinho derretido ou mesmo uma calabresa condimentada. Esfira de verdura deve ter sido inventada por uma mãe árabe que não se conformava de o Abdulzinho torcer o nariz pros vegetais.
- Outro item completamente dispensável é brinquedo para crianças menores de 1 ano. Falando sério: custam caro e fazem sons discutíveis em volume alto demais. Isso tudo numa fase em que o pivete só quer mesmo é brincar com a caixa, com o papel de presente amassado e morder e tentar o suicídio com aqueles arames de prender a coisa toda. Esqueçam tudo isso: dêem uma caixa de supermercado e dois rolos de papel-toalha naquelas maõzinhas gordinhas e vejam a felicidade genuína.
- O sinal de alerta é obrigatório nos veículos comercializados no país mas, bem, nos carros dos cidadãos com mais de 65 anos eles podiam ser removidos. Tiozinho não usa mesmo.
- Semana passada ouvi no rádio a notícia de que os bondes do bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, voltarão a operar depois de toda a reforma pela qual carros e trilhos passaram (depois daqueles absurdos acidentes com vítimas que marcaram 2011). E agora, dizia entusiasmada a repórter, os bondes circularão por 10 km, não mais 7 km! E agora as pessoas só poderão andar sentadas e pelo lado de dentro, não mais em pé ou segurando nos apoios pelo lado de fora! Sei... e pra que bonde, então, se a gente só vai mesmo é cumprir trajeto sentado como numa aborrecida van Penha-Lapa? Hã?
- Por fim, eu não sei nem por que é que a Academia de Cinema de Hollywood perde seu tempo indicando e premiando Woody Allen. Perceberam que ele não curte, não liga, brigado, tenho nojo? Então.
5 comentários:
Esse negócio do brinquedo realmente é uma coisa pra deixar os pais com cara de tacho vendo a criança se interessar mais pelo papel do que pelo brinquedo. Semana passada compramos um laptop de dinossauro pra Catarina pra ver se ela deixava o nosso notebook em paz, já que parece ser um objetivo na vida dela destrui-lo. Basta dizer que nem mesmo nossa encenação na frente do mesmo fingindo digitar e ler coisas na tela fez com que ela se interessasse pela porcariazinha do negócio.
Querida Flá... as esfihas de verdura foram feitas para... mim...! Eu simplesmente adoro esfiha de verdura daquele seu vizinho, você sabe qual. As carninhas fazem parte de minhas vidas passadas. Amor profundo,
Eli
Eita.. esfiha de verdura é semelhante a hamburguer de soja rsrs. Mas respeito que gosta rs.
E no quesito espaço em condomínios, dou destaque pros salões de festas!! Sempre muiiiito pequenos e qdo a gnt mais precisa... os danados estão cedidos a outros vizinhos rsrsrs. Mas necessitamos né?
Hahaha! Eli, eu sabia que eles faziam pra alguém especial, viu. :-D E, como Paulinha, respeito. Dono da Casa quase me deu um croque porque diz que ele também adora. Vai entender esse mundo.
Lilian, Cata ainda chegará lá. Guarda o laptop, ele um dia há de parece mais legal que o seu. Tomara. Rs!
O dia que vier ao Rio, vá na rotisseria sirio-libanesa do largo do machado e coma a esfiha de verdura deles...
É bem provável que mude seu conceito. Eu odeio verdura e adoro a esfiha!
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